Jorge Bodanzky

Data de Nascimento: 01/01/1942

Local de Nascimento: São Paulo, São Paulo, Brazil

Jorge Bodanzky (São Paulo, 1942) é um cineasta, roteirista e fotógrafo brasileiro, filho de austriacos.[1] Ingressou na Universidade de Brasília (Faculdade de Arquitetura), estudando com Athos Bulcão, Luiz Humberto e Amélia Toledo, entre outros. Com o golpe militar e o fechamento da UNB em 1965, foi para a Alemanha, cursando a Escola de Ulm[2] (Institut für Filmgestaltung an der Hfg Ulm), dirigida por Alexander Kluge[3]. Começou sua carreira como repórter fotográfico para o Jornal da Tarde, Donauzeitung Ulm, O Estado de S. Paulo e as revistas Manchete e Realidade, e na agência Maitiry, com Fernando Lemos.[4] É pai da também cineasta Laís Bodanzky.[5] Como diretor e câmera, realizou documentários e filmes com Hector Babenco, Antunes Filho, Maurice Capovilla, José Agripino de Paula e Reinhard Kahn, entre outros. Sua estreia como diretor de cinema foi com o documentário Iracema - uma transa amazônica[6] em 1976, o seu mais conhecido e premiado filme, considerado um marco no cinema documental que denunciava a questão, até então obscura, da devastação da floresta e do modelo equivocado de ocupação. Produzido para a ZDF da Alemanha, foi censurado por seis anos no Brasil.[7] Foi um mais premiados da década em festivais nacionais e internacionais. A partir daí, Bodanzky passou a se dedicar aos temas sobre o meio ambiente, realizando longa-metragens e, documentários para as televisões brasileira, alemã, francesa e italiana, como diretor, fotógrafo e produtor. Além disso, realizou vários outros trabalhos nesta área para o Ibama, UNESCO, governo do Amapá e Parque Nacional do Itatiaia (RJ). Outros filmes foram Gitirana (1976), em produção com a ZDF; Jari (1980), assim como Os Mucker (1978), também foram realizados em coprodução com a ZDF, O Terceiro Milênio (1982); Igreja dos Oprimidos (1986); A Propósito de Tristes Trópicos (1990), para a FR3 da França; No Meio do Rio, Entre as Árvores (2010). Seus últimos trabalhos são os documentários Pandemonium, Transanarquia e Sociologia da Crise, todos de 2011, produzidos para a CPFL[8] Seu acervo fotográfico analógico foi adquirido pelo Instituto Moreira Salles (IMS) em 2013.

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